Lã Fibra natural de origem animal, obtida do pêlo das ovelhas domésticas e camelos.
Laço Tipo de armação com nó que se desata com facilidade. Normalmente é feito com uma laçada só, mas também aparece com duas ou mais voltas e em diferentes tamanhos, dependendo da necessidade de volume do adorno e da aplicação.
Laise Tecido de algodão, muito leve, com aplicações de bordados.
Lamê Com acabamento liso ou jacquard, o lamê prima pelos fios metálicos, como ouro e prata. É bastante utilizado em roupas de mulheres e carnavalescas.
Lantejoulas Pequenos discos brilhantes, inicialmente feitos de metal, que entraram na moda na década de 1940. Hoje, esses enfeites são produzidos de diversos materiais sintéticos e, dependendo da cor e do tamanho, ornamentam tanto o vestido de noite quanto a fantasia de Carnaval. Também conhecidas no Brasil como paetês, essas pecinhas brilhantes caem bem em acessórios, como bolsas, sapatos, cintos e chapéus.
Lapela Parte dobrada sobre si mesma que enfeita a dianteira de blazers, ternos e casacos. Pode aparecer em vestidos e macacões.
Lapela Parte da frente de blusa, casaco, vestido ou paletó, perto do pescoço, que é virada para trás ou dobrada sobre si mesma.
Legging Colante, ela pode ser confeccionada com lycra, helanca ou tecidos com elastano, em geral. Foi febre nos anos 1980 e voltou com tudo à moda em 2007.
Leque Objeto de abano usado para diminuir o calor. Originário de civilizações antigas, a versão dobrável só apareceu na Europa no século 15. O charme do uso do acessório se deu no século 16, quando então artistas passaram a pintá-los e adorná-los. A partir do século 17, usaram-se materiais mais nobres na sua confecção e o sândalo foi posto nas varetas para perfumar. No século 18, a crescente importância do leque fez pintores famosos trabalharem na decoração dos panos do leque, que eram feitos com casca de tartaruga ou madrepérola e enfeitados com renda, sedas e plumas. A forma de abrir, fechar e mover o leque também fez parte da moda. As damas flertavam com os cavalheiros através do leque com códigos de sinais que expressavam seus desejos. China, Japão e Espanha são países que têm o hábito de usar o leque, seja como acessório de roupas, seja para danças folclóricas. O leque alcançou seu auge no século 19, mas voltou a ser um auxílio para refrescar os dias quentes no século 20.
Liberty Criada pela marca inglesa Liberty of London no final do século 19, é uma estampa que remete ao movimento art nouveau, com motivos de flores bem pequenas, em geral sobre um fundo de cor neutra, como bege e cinza.
Libré È um tipo de capa sem mangas, com aberturas nas cavas, por onde passam os braços. Na frente, é presa apenas no colarinho, deixando aparecer a roupa de baixo na parte do peito. Geralmente, os membros de confrarias usam na participação de alguma função religiosa solene, e pelas pessoas de algumas cortes ao realizarem suas funções. As cores e o modelo da libré variam conforme os usos e costumes de cada corte.
Lingerie A palavra denomina o conjunto de peças íntimas das mulheres. Antigamente os sutiãs e calcinhas eram todas brancas, por isso o nome deriva de linge, que em francês significa roupas brancas de higiene pessoal ou de limpeza.
Linha A Idealização de Chistian Dior em 1955, para um tipo de roupa que se caracteriza por uma silhueta de ombros estreitos, cintura baixa e saia em evasê.
Linha H O estilista Christian Dior foi o responsável por criar essa moda em 1954. As características desse estilo são peças de cintura bem marcada, com quadris e parte superior estreitos e definidos.
Linha princesa Os vestidos desse estilo são sem corte na cintura, ajustados no peito com saia reta ou com forma mais volumosa. Antigamente eram usados com anquinhas para dar volume à parte anterior. O auge dessa moda foi no século 19.
Linha T Típica dos anos 1980, essa forma de vestuário feminino se caracteriza pelas linhas retas na zona do tronco, com grandes ombreiras, saias tipo tubos e mangas de ângulos retos, dando à peça (vestido ou casaco) um aspecto unificado.
Linho Rústica, o tecido é uma fibra vegetal surgida do talo do linho. Quando incorporado à viscose, ele fica bastante vulnerável ao tingimento. É usado na confecção de trajes finos e leves, apropriados para climas tropicais, além de roupas de cama e mesa
Listras O modelo clássico com essa trama são peças no estilo náutico, baseado nas roupas de marinheiros. Na Idade Média, porém, as listras eram usadas por pessoas marginalizadas da sociedade, como loucos, doentes contagiosos e exilados. Somente no século 15, passaram a surgir detalhes de listras discretos em roupas e, no século 19, as listras estiveram no auge da moda.
Lona Tecido plano de algodão muito pesado, forte e resistente, usado para fazer barracas, coberturas, estofados, encerados, capas em geral, bolsas e sapatos. Pode ser encontrado também em produtos sportswear.
Lonita Tecido consistente de algodão liso, listrado ou xadrez, muito bom na confecção de jaquetas, saias, shorts, calças e também em colchas, toalhas de mesa, cortinas rústicas e jogos americanos.

Lycra Fibra sintética também chamada de elastano. Pode ser esticada de quatro a sete vezes o seu tamanho. Resistente ao sol e água salgada, ela mantém sua característica de comprimento ao passar do tempo.